segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Long road without stars




Os seres humanos devem estar muito orgulhosos de si próprios. Construíram edifícios, monumentos, muros que já separaram nações, robôs e máquinas inteligentes. Mas mesmo assim, nenhum deles chegou lá. Tanta parafernália, tanto trabalho, tanto estudo, tanto suor que permeiam os dias de tantas pessoas... E para quê? Para dar um sentido à frívola existência vazia que temos? Para ocupar o período que compreende nosso nascimento até a morte? Qual é o verdadeiro sentido disto tudo?
Somos sete bilhões de pessoas no mundo. Mas, e todas as que já partiram? Milhões delas já foram mortas por nossas próprias criações, seja no trânsito ou pela mira de um revólver. Isso sem mencionar as bombas. Os ataques aéreos. As guerras. E para quê? Para construir uma sociedade melhor sob os cadáveres de inocentes?
É, sete bilhões de pessoas no mundo. Nenhuma chegou lá. A maioria está acorrentada a dogmas, alienada pela televisão, sem senso crítico para lutar por mudanças. Arrastando-se em sua vida vazia e sem significado. Assistindo ao Big Brother. Bisbilhotando a vida do vizinho. Lendo o horóscopo. Muito interessados no que as estrelas têm a dizer sobre o seu dia. Mas sem a mínima vontade de alcançá-las.

2 comentários:

• Ӗwerton Ľenildo. disse...

É super verdade seu texto. As pessoas recebem as notícias, fatos e dilemas, mas não se prontificam pára se levantar e mudar a situação. Como "cair" do céu, elas deixam. Infelizmente esse estado de demência, está meio impregnado no ser humano. Enfim, adorei, adorei o texto.
Meus parabéns (;
Seguindo o Blog, sem medo! Achei lindo demais aqui hehe
Fique a vontade para visitar e seguir meu cantinho se gostar também viu? :D
Te espero lá hehe
Sucesso SEMPRE, beeijão ;*

Ewerton Lenildo – Academia de Leitura
papeldeumlivro.blogspot.com
@Papeldeumlivro

Aline disse...

Concordo plenamente, e busco tanto ser diferente, alcançar a diferença. Mas sou fraca, assim como tantos humanos. Nem sempre consigo continuar a luta. Por vezes receio, quero só descansar, respirar. Mas, ao menos, boicoto uma vida vazia, uma existência baseada no que os outros impõem.

Adorei seu texto, Dona Ana.

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