terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Once upon a time...




Toda a menina sonha com um conto de fadas. A pequena garotinha cresce esperando pelo dia em que, magicamente, um príncipe em um cavalo branco cruzará o seu caminho, afastando todos os seus temores e escrevendo um “e viveram felizes para sempre” na última página da história.
E, o que acontece quando a espera da garotinha é em vão? Esta menina acaba crescendo, acreditando cegamente em quem declara seu amor a ela. Porém, ela não tarda em perceber que o “eu te amo” em que ela depositou todas as suas esperanças e sonhos é, na realidade, uma ilusão. Então, essa garota percebe que príncipes não existem. E nem castelos, nem contos de fada e nem mesmo o “e viveram felizes para sempre”.
E é só quando ela para de acreditar em contos de fada e começa a escrever a própria história que tudo começa a fazer sentido. Às vezes, em seu dia-a-dia de garota normal, ela precisa beijar alguns sapos, lutar contra alguns vilões e vencer algumas bruxas. Pode ser que, com o seu esforço, consiga comprar um bom apartamento, em que ela se sentirá talvez mais feliz do que se fosse um castelo. E, pode ser que ela tropece em algum garoto, não perfeito como um príncipe, que seja sem qualquer defeito, mas perfeito na medida para ela.
E então, ela poderá terminar a história com a frase “e viveu feliz”, não para sempre, mas por hoje, no momento presente. E o amanhã só seria escrito no outro dia, pois o eterno é mais do que simplesmente durar para sempre. É uma chama inesquecível, inapagável, intensa e cintilante.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

You will be the death of me




Ninguém quer morrer. Você pode querer a morte da dor, da desilusão, da tristeza, da solidão, da incapacidade, da monotonia, do desamor. Mas você não quer morrer. Você pode querer a morte da falta de dinheiro, do desapego, da doença, da agonia, do desconforto. Mas você não quer morrer. Você pode querer a morte do frio espiritual, do vazio que não é preenchido, do aperto no coração, da ignorância. Mas você não quer morrer. Ninguém quer. Enquanto o coração bate, você quer que ele continue assim, mesmo em frangalhos.

"Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte." (Harry Potter e as Relíquias da Morte)